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quinta-feira, 21 de maio de 2009

A TRAJETÓRIA DE EDIVALDO BOAVENTURA

Escritor, educador, historiador da educação e advogado, Edivaldo Machado Boaventura nasceu no dia 10 de dezembro de 1933 na cidade de Feira de Santana. Seus primeiros estudos foram no Colégio Santíssimo Sacramento e na Escola Professora Helena Assis. Só aos 12 anos veio para Salvador e fez o curso de admissão no Colégio Antonio Vieira, onde cursou o ginásio e colégio.


Tem uma típica formação nas ciências humanas, iniciada pelos estudos de Direitos, Bacharel em 1959, doutor e Docente Livre em 1964, complementada com o Bacharelado em Ciências Sociais em 1969. Ingressou nas lides educacionais como Assessor de Planejamento da Universidade Federal da Bahia, estagiando, posteriormente, no Instituto Internacional de Planejamento da Educação (UNESCO).

Tornou-se Mestre em 1980 e Ph.D em 1981 em administração da educação pela The Pennsylvania State University. Quando ainda estudante, escreveu para a revista Ângulos e jornais estudantis. Ingressou no magistério superior e como articulista do Jornal da Bahia, em 1960.

Iniciou a vida de profissional não apenas como professor, mas também como Técnico em Desenvolvimento Econômico das SUDENE, dirigindo o escritório regional da Bahia no período de 1963 a 1970.

De 1968 a 1970 implantou a Assessoria de Planejamento da UFBA e participou ativamente da reforma universitária, instalando a secretaria geral de cursos. Em 1968, foi nomeado para o Conselho de Educação da Bahia de 1970 a 1971. Ocupou pela primeira vez o cargo de Secretário de Educação e Cultura da Bahia, no Governo de Luís Viana Filho, quando iniciou a construção das escolas polivalentes, criou o Parque Histórico Castro Alves, dentre outras realizações. Foi eleito para a academia de Letras da Bahia, em 1971.

Pela segunda vez foi Secretário de Educação e Cultura da Bahia de 1983 a 1987, no governo João Durval, quando reestruturou o órgão estadual de educação. Dentre muitas outras realizações, editou o Plano Estadual de Educação e Cultura da Bahia – 1984-1987 – implantou a TVE e criou a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Impulsionou a educação superior estadual com o reconhecimento da Universidade Estadual de Feira de Santana e a consolidação da Universidade Estadual do sudoeste da Bahia. Construiu cerca de 3000 e recuperou mais de 12 mil salas de aula. Trabalhou conjuntamente com as prefeituras em vários programas de alfabetização e educação rural. Criou uma estrutura de educação continuada de adultos, enfatizando, ainda, a educação comunitária nas periferias urbanas.
Hoje, com 75 anos, o professor Edivaldo Boaventura é Diretor do Jornal A Tarde (um dos maiores do norte-nordeste) e presidente da Academia de Letras da Bahia. Atua na área de ensino e pesquisa em Educação Superior, dos Afrodescendentes e História da Educação, e Metodologia da Pesquisa. Com 46 anos de experiência docente, além do ensino, tem se dedicado, ultimamente, à orientação de teses (29) e dissertações (30), tendo participado de mais de 100 bancas examinadoras. Integra o conselho editorial de 10 revistas de Educação e Ciências Humanas Aplicadas.


Além de professor titular da UFBA, Edivaldo é o primeiro reitor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e detentor, dentre outras, das seguintes condecorações:

● Grande Oficial da Ordem do Mérito da Bahia, por promoção de Comendador desde 1971;

● Donato di Devozione de Seconda Classe da Ordem de Malta;

● Oficial da Ordem de Palmas Acadêmicas;

● Cruz de Malta;

● Maria Quitéria;

● Mérito Cultural Castro Alves;

● Mérito Educacional Barão de Macaúbas;

● Medalha da Patriarca;

● Presidente da Academia de Letras da Bahia;

● Título de cidadão de salvador, na Câmara Municipal, 26 de maio de 1988.

Fontes:
http://lattes.cnpq.br/6025485838331204 (Currículo Lattes de Edivaldo Machado Boaventura)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

TAL - Tempos de Artes Literárias

Apresentação
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) busca uma nova configuração da Educação, através de uma proposta de educação pública de qualidade e inclusiva, que valorize os profissionais de ensino, o desenvolvimento da auto-estima e a autonomia dos estudantes, a partir de princípios fundamentais que relacionam a educação e a diversidade social, a educação e a cultura, com vistas a “assegurar o direito à cultura, à arte, ao conhecimento e à aprendizagem que resultam das relações sócio-espaciais e políticas”, ao “considerar a cultura como a grande matriz do conhecimento”.
É nesse contexto que surge o projeto Tempos de Arte Literária (TAL), com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da arte literária, nas suas diversas expressões, no currículo escolar, estimulando não apenas o hábito da leitura nos ambientes escolares de todos os municípios do Estado da Bahia, mas, sobretudo, da produção literária estudantil.
Acredita-se que o TAL, portanto, além de fomentar a criação e a autonomia da produção de saberes e de distintas expressões literárias, contribuirá para a criação de um ambiente cultural ativo nas escolas e na sociedade, envolvendo os estudantes em um clima de participação e de alegria, no qual as artes literárias serão elos das relações entre os estudantes, os professores, os diretores, os funcionários, os artistas, familiares entre outros, estimulando a criatividade nas escolas da Bahia.
É pensando na formação dos estudantes e professores, assim como na consolidação de um ambiente de festividade, de entretenimento e de prazer, que esse projeto contribuirá para tornar significativo e prazeroso o cotidiano escolar, contribuindo para a manifestação de sentimentos e de valores humanizantes.
A professora Maria das Graças Santos participou das oficinas para o projeto TAL e FACE. Veja abaixo as fotos da oficina realizada no Colégio Estadual Régis Pacheco (IERP), em Jequié.